Sabiá
Você é pra mim, um passarinho na janela
É assim que eu te vejo
Olha pra minha casa e tem medo de entrar
Eu te vejo e te digo
Cante suas cantigas, passarinho
Não fuja de mim, vem sem medo
Minha casa não é gaiola
Quero que você seja livre
e fazer do seu ninho a trilha
sonora da minha vida
A força do seu poema
Me toca como a sabiá
Que alguém vaticinou
O teu canto é canto suave da fêmea
sutil no teu feromônio
Que me aquece as entranhas
E alimenta a minha masculinidade
De sonhos e prazeres inusitados
Por isso, sabiá
Entre na minha casa, pouse na minha cama
E cante pra mim
A mais bela canção de amor...
Marcus Lucenna